
Há sempre uma tendência para repetir padrões de comportamentos nos relacionamentos.
Inconscientemente, há uma tendência em reproduzir uma situação já conhecida da infância na escolha de um parceiro. Muitas vezes a escolha será de acordo com aspectos semelhantes aos do pai e/ou da mãe. Geralmente, pode-se descobrir que em comum há as queixas que havia dos pais. Muitas vezes quando se conhece o parceiro isso não se percebe, mas com o passar dos anos... pode ficar muito claro.
Muitas pessoas não têm consciência do sofrimento do passado e muito menos do quanto pode afectar a vida actual. Mas afecta, enquanto, crianças não havia a possibilidade de entender o que não funcionava. E em adultos, continuam não compreendendo o padrão que trazem de quando pequenos.
Há lembranças de infâncias felizes, que até podem ter sido mesmo, mas também pode existir aquilo que mais feriu profundamente e que tenha ficado muito bem escondido em alguma parte do ser, e, que de alguma forma se faz presente neste momento. Mesmo que haja dificuldade em aceitar que o passado ainda interfira na vida, isso não é o suficiente para não afectar.
Quando o conflito da criança é compreendido conscientemente não haverá mais a necessidade de recriar situações semelhantes. Isso acontece com o intuito de que ao recriar a situação já conhecida e não resolvida da infância.
Na verdade, só há resolução quando há a possibilidade de tornar consciente. Para isso, é muito importante a reflexão, observação, principalmente dos sentimentos, ou seja, o auto conhecimento. Compreender e perdoar aqueles que não correspondem, liberta e traz aquilo a que chamamos felicidade.
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