segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ansiedade


A ansiedade é característica do ser humano. Ajuda no desempenho do indivíduo, em quantidade certa influencia claramente a vigília e a concentração. Em quantidades elevadas a ansiedade impede que o sujeito tenha reacções esperadas e provoca-lhe mesmo bloqueios que o indivíduo já não controla sendo de carácter patológico.
A ansiedade quando demasiada excede o controlo do indivíduo, mas também quando ausente é problemática pois coloca em risco a sobrevivência.
O ser humano entra em ansiedade para sobreviver aos seus predadores ou às catástrofes naturais. Nessa altura a ansiedade na luta pela nossa vida, desencadeava-se no corpo um processo de segregação de determinadas substâncias que auxiliavam a cicatrização das feridas e o fortalecimento do organismo, que eram essenciais para a sobrevivência.
Nos dias de hoje onde já não existem predadores visíveis e onde a prevenção das catástrofes é mais eficaz, a ansiedade para a sobrevivência manifesta-se à luz dos actuais ritmos de vida.
Actualmente existe o descontentamento profissional, a competição, os horários de trabalho exaustivos e pouco recompensados, problemas conjugais, individuais e familiares que também causam ansiedade no indivíduo, e que originam exactamente a mesma resposta do corpo.
Ao nível cognitivo comportamental originam as fobias e os ataques de pânico. Ao nível físico o corpo continua a dar a mesma resposta de produção extra de enzimas para cicatrizar uma ferida que não existe, e que vai sobrecarregar o organismo de substancias que não fazem falta e que em excesso prejudicam gravemente a saúde, e que podem originar problemas coronários.

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