Já reparou como por vezes se é passional com os temas directos? Como se é abarcado na vida?
Pessoas boas, agradáveis, gentis podem ser muito egoístas. Querer fiscalizar a vida e buscar a exteriorização dos desejos é um acto de egoísmo. O ego por vezes manifesta-se mais egoísta, mais ambicioso de administrar a vida.
Dar o justo valor às coisas e o egoísmo, é porque é valorizado algo que se metamorfoseia na coisa mais relevante da vida. Não é por querer que algo dê certo que é o centro do universo. Aliás, é importante deixar um espaço para a transformação, para o imprevisível, para a acção de Deus na vida. Por vezes a vida segue um rumo inopinado. É necessário aprender a trabalhar com o acidental. Descobrir a realidade da vida de uma forma diferente.
Uma pessoa centralizada, nos seus objectivos, poderá expor para si mesma e para o seu trabalho e propósitos, excelentes resultados, até porque no lado profissional precisa ter foco, necessita de trabalhar para atingir os objectivos, precisa de ser útil. Faz parte da educação humana e da prática da espiritualidade compreender o valor relativo das coisas, dos planos, da materialização dos propósitos.
Para ser feliz, é essencial dar real valor, às coisas. Deixar um espaço para a reflexão.
Aceitar, aparente fracasso, faz parte de uma evolução. Hoje o insucesso pode ter um grande peso, mas será que essa mesma situação terá o mesmo peso no próximo mês ou ano na vida? Será que aquilo que hoje se acha elementar para a felicidade será assim tão importante num futuro próximo?
Dar o devido valor às coisas significa sair do egoísmo. A angústia muitas vezes coloca na postura egoísta porque se concentra apenas na dor, deixa de ver tudo o que está à volta. O sofrimento encerra o egoísmo e assim encerrada a porta para o mundo.
A alma é linda, expansiva, livre e cheia de possibilidades
Respeitar os instantes de solidão e reflexão pois essa disposição é primordial para a extensão. É a constante transmutação que pode curar!
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