
Nesta quadra festiva, existem determinados sentimentos da existência que são vivenciados com maior energia. Quer pela retrospectiva do ano que passou ou porque determinadas ocorrências marcantes não se perdem para viver esta época cheia de encantamento e simbolismo de uma forma plena.
O Natal é uma época simbólica. Personifica a natividade e concludentemente exprime a imagem que a sociedade tem de família. É um tempo em que frequentemente a família se reúne, e que se tem a fantasia que todas as dificuldades e conflitos se ausentam. Entretanto para outros, esta época em vez de magia, torna-se muito amarga, pois é quando ficam mais actuais acontecimentos marcantes da vida, que acabam por serem sentidos com maior intensidade.
Para quem não tem família com quem se reunir, para quem viveu a morte de alguém próximo, experimentou uma separação recente, para quem está a enfrentar um acontecimento complicado na vida. É a altura do ano em que o mundo pára. Se não faz pensar, pelo menos faz sentir, algo que nem sempre é apreendido, mas que é sentido.
É indispensável realçar que a intensidade da dor de cada um depende muito da sua maturidade, personalidade, e experiência de vida.
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